No ano de 1968 foi introduzida à Faculdade de Medicina-USP uma nova proposta curricular, paralela a já existente, denominada Curso Experimental de Medicina (CEM-FMUSP), redundando na divisão de dois cursos distintos. Essa nova proposta integraria as disciplinas a partir de uma metodologia inovadora, com a preocupação em implementar um curso médico que formasse profissionais mais capacitados, com uma clara incorporação e um aprofundamento dos aspectos sociais da medicina, da saúde e do adoecimento. Mesmo tendo sido o curso fechado no ano de 1975, mas com suas turmas já existentes sob a denominada “fusão curricular”, até o ano de 1980, tal experiência e contexto nunca foram estudados e conhecidos em sua profundidade, sendo uma marca divisora na própria história da instituição e das possibilidades vividas em torno de uma nova visão do ensino médico e de sua prática no campo da saúde. Para isso, formou-se uma equipe de trabalho científico no sentido de sua recuperação histórica, bem como na atualização de temas que possam explicitar sua importância no âmbito curricular e profissional.
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